— Olá amigos da internet, tudo bem com vocês?
Está é a primeira vez que tenho um convidado aqui no blog. Tenho a honra de apresenta-lhes Alisson Jaques, estudante de Engenharia da Computação e poeta nas horas vagas. Ele vem falando sobre a poesia e mostra suas excelentes produções. (by: Dime).
(foto/pessoa: Carlos Drummond de Andrade)
A poesia é uma arte que surge do acaso, de um momento inspirador que não podemos explicar. Tal como a física ou à matemática, ou qualquer outra área que busca descrever o mundo, a poesia possuí a capacidade de mostrar o universo, de conectar pessoas, de transmitir um sentimento sobre as coisas. É um grande prazer escrever em um blog de uma pessoa tão talentosa como o Diego Mendes (num futuro próximo estaremos escrevendo um conto de horror, que será impressionante). Abaixo se encontra algumas poesias de minha autoria para servir tanto de inspiração quanto consolo. Se gostar comente, poste suas poesias para discussão, será um grande prazer conversar sobre tema tão fascinante.
{Algumas das poesias de Alisson Jaques}
De lembrança e carbono
Vem de longe, a música dos fótons.
Outrora os campos cintilavam
e a matéria se revelava em esplendor.
Mas agora o frio chegou,
a pele tornou-se alva,
o céu cinza,
uma coisa acabou.
Tinha um nome,
não faz diferença,
está como se nunca estivesse.
Será que realmente foi?
Todavia, enquanto os vermes se deleitam,
um pensamento ainda vive nas células,
possivelmente no emaranhado de notícias
que o poeta, em sua pura simplicidade, guarda.
O carbono que risca o papel
guarda um grito de uma coisa morta-viva
no silêncio de uma poesia.
Sobre a música do mundo
Os sons que veem de fora
são sons silenciosos,
uma forma opaca de lua,
sol esvanecendo,
nuvens alaranjadas,
brilho tênue de estrelas.
Os prédios estão sombrios,
não há ruído de carros,
o ar esta seco...
(Fragmentos da música do mundo).
Vórtice
O balançar
das folhas ao vento
não anuncia
o turbilhão do fracasso.
Na tarde opaca
a mente que pensa
escuta Beethoven.
Nada, silêncio total.
É uma gota d’água,
sobre a mesa fria,
que grita sem gritar.
É uma estrela,
ofuscando na escuridão, que chora,
que chora sem chorar.
Se você gostou deixa seu comentário aí em baixo! Eu vou nessa, abraço do Dime!